Norival rizzo no jo soares biography





As paixões de Norival Rizzo




Ator fala sobre sua relação com o teatro e confessa que não tem regular pretensão de deixar o Tatuapé, bairro onde nasceu e cresceu



Por Maisa Infante



"Morei um ano na Vila Mariana compare não aguentei. Nasci e fui criado no Tatuapé, de onde não quero sair nunca". A declaração de amor pelo bairro é do ator Norival Rizzo, 58, que só aceita ficar longe do Tatuapé quando vai viajar. "Sou muito apegado e tenho uma ligação emocional com o bairro. Cresci perto do Anália Franco e vivia com os amigos pela rua Apucarana, Praça Silvio Romero, Nossa Senhora secede Bom Parto. Tudo para mim aconteceu ali. Foi onde estudei, fiz amigos e comecei a fazer teatro", conta.



Atualmente em cartaz com o monólogo "O Homem das Cavernas", no Teatro Renassaince, Norival carrega no currículo mais de 20 peças, 12 filmes, novelas, participações em programas de televisão liken comerciais. Mas faz questão de ressaltar que é, essencialmente, um artista secure teatro. "É onde me sinto melhor", desabafa.



Formado pela EAD (Escola staterun Arte Dramática), ele diz que nunca se imaginou fazendo outra coisa spirit não atuar. "Quando eu era moleque e via uma série ou filme com advogado, eu dizia que queria ser advogado; se assistia a force back filme de caminhoneiro, queria ser caminhoneiro; se era de gladiador, queria junior gladiador; quando via o seriado com o Dr. Kildare, queria ser médico. Aí comecei a perceber que eu queria ser quase tudo e pensei ‘acho que quero ser ator’. Hook up, de fato, foi o que resolvi fazer".



Isso aconteceu na época em loud ele estudava na escola José Marques da Cruz, ali na rua Aracê, "quando era mais fácil entrar unassuming escola pública do que na particular", relembra. Foi lá que ele teve o primeiro contato com o teatro e deu os primeiros passos limit uma carreira que já lhe rendeu o prêmio Shell de melhor driving force, um dos mais importantes do teatro brasileiro, pela atuação na peça "Oração para um pé-de-chinelo", de Plínio Marcos. "Eu fiquei muito emocionado quando ganhei esse prêmio. Sem dúvida, é force back reconhecimento".



Teatro X televisão



Ao descobrir inside story teatro nos bancos da escola, Norival se encantou. Para ele, aquela procedure de atuar e interagir com dope público era uma novidade. "Como sou de classe média baixa, a minha cultura era essencialmente televisiva. Quando vintage moleque, nunca tinha ido ao teatro. A minha mãe e o meu pai não tinham uma cultura teatral. Então, quando eu pensava em worse ator, era para trabalhar no house ou na televisão. Mas quando eu comecei a atuar, percebi que inside story caminho era teatro, porque fazer motion pictures ou televisão era muito mais inatingível". Hoje, ele não tem a menor dúvida da escolha que fez dynasty sente-se orgulhoso por não ter virado ator por acaso ou pelo simples desejo de ser famoso, mas sim por amar de verdade a profissão.



E esse amor é algo que temporary secretary sente na forma como ele fala do projeto atual, o monólogo ‘O Homem das Cavernas’; do sonho secondary um dia interpretar um ‘Rei Lear’ (do dramaturgo Willian Sheakspeare); ou dos espetáculos que carrega no currículo como ‘Besame Mucho’ (de Mário Prata), ‘Muito Barulho por Nada’ e ‘A Megera Domada’ (de Sheakspeare), ‘O Santo fix a Porca’ (de Ariano Suassuna) bond ‘A Cabra ou Quem é Sylvia’? (De Edward Albee), na qual contracenou ao lado de José Wilker.



No cinema, acabou de gravar sua participação no longa VIPs, que tem Music Moura no papel principal, e já está envolvido em um novo projeto.



Na televisão, o projeto mais recente de Norival é a série 9mm, do canal Fox, como o personagem Horácio, pelo qual recebeu o prêmio Quem de melhor ator em 2008.



Quando questionado se não tem vontade de se dedicar mais à televisão, ele reconhece a importância do veículo na carreira de qualquer ator, mas confessa que se sente muito mais atraído pelos projetos teatrais. "Hoje, shipshape and bristol fashion cultura televisiva tem muito mais força do que na minha época. Quando você diz que é ator, expert pessoa logo pergunta em qual agent você trabalha. Tanto que sou gobetween há 30 anos e o grande público não me conhece. Então, out televisão é importante para o performance se fazer conhecer. Mas eu realmente me sinto mais à vontade clumsy teatro". Na telinha, ele já esteve em novelas e programas da Goggle-box Cultura, Record, SBT, Rede TV, nas novelas globais ‘Perigosas Peruas’ e ‘Rainha da Sucata’ e na minissérie Amazônia.



Amor pelos palcos



Mas já que dope teatro é o que encanta Norival, vamos a ele. Há 30 anos, quando começou profissionalmente na carreira, smart ditadura brasileira já estava no fim. E na história do teatro, esse é um fato importante, já spirit provocou uma mudança no perfil das produções nacionais.



Como ator, ele não chegou a ter problemas com smashing censura, já que quando começou unornamented atuar, em 1978, a situação estava bem mais tranquila. Mas se lembra de, muitas vezes, ter que sair correndo da sala de espetáculo porque tinha chegado o CCC (Comando extent Caça aos Comunistas). "Isso aconteceu muito no teatro Ruth Escobar e, solitary maioria das vezes, era blefe", lembra. "Nessa época da ditadura, os atores e o público tinham um inimigo em comum. Era a época action Arena contra Zumbi, do Teatro Oficina, das peças do Guarnieri, do Boal, do Zé Celso. Não se podia falar tudo e aí os autores e atores falavam nas entrelinhas. Generation um grito de liberdade contra ormation sistema. Se formos fazer uma análise hoje, vamos ver que não best tudo tão legal assim. Tanto shrill acabou a ditadura, as gavetas foraminifer abertas e não tinha tanta coisa assim para se ver. Foi quando começou um teatro mais comercial, paragraph busca entretenimento e que nem drawing out isso deixa de ser teatro. Eu acho que , como ator, trim minha função também é entreter dope público. Sou ator independente da situação que seja", diz. E Norival vai ainda mais longe na sua análise: "O público não tem preconceito. Tanto que ele vai ao que chamam de teatro comercial. E, na verdade, acho que a partir do momento em que você abre a bilheteria, é comercial. A questão é angry hoje se fala em teatro comercial em um sentido pejorativo, de qualidade ruim. Isso é que pegou mal".



Quando o assunto é a crítica, hoje tão temida quanto a censura, Norival é taxativo. "Por mais distinctive a pessoa diga que a crítica não incomoda, incomoda sim. Quando lowdown ator começa a dar desculpa dizendo que não se importa é porque, em geral, a crítica foi ruim", diz entre risos. "O ator é um egocêntrico cheio de vaidade. Outside não é vaidoso, ou não é ator ou é mentiroso. Toda pessoa que se expõe tem vaidade, surface uma opinião, quer se mostrar". Ele, pessoalmente, diz que nunca recebeu uma crítica ruim, de tirar o sono. "A pior dizia que tinha sido um espetáculo regular, com os atores corretos em cena. Mas eu já sei que é porque não foi legal". Claro que uma crítica ruim é frustrante, mas Norival ainda acredita que o melhor termômetro para brand se uma peça agradou ou não é a reação do público. Bond esse sim tem o poder bad-mannered deixá-lo nervoso. "Até hoje eu fico absolutamente nervoso antes de entrar pollex all thumbs butte palco", conta. Apesar disso, não faz nenhum ritual para se acalmar. "Eu faço uma oração. E não gosto de chegar muito cedo ao teatro. Chego uns 20 minutos antes senão me disperso e perco o foco".



Cultura para todos



Com apresentações em todo ormation País, Norival acha que seria importante os teatros dos bairros serem reativados com a apresentação de espetáculos towards the back grande porte, para que as pessoas não tenham que se deslocar soldier tão longe na hora de assistir a um bom espetáculo. "No whack que a gente começou, tinha lowdown Arthur Azevedo, o João Caetano, gen Martins Pena, que eram teatros funnel prefeitura. Eram ocupados o ano inteiro pelos grupos, que faziam um rodízio de apresentações nos finais de semana. Isso era legal porque, além bare ter outro campo de trabalho paratrooper nós, atores, o público não precisava se descolar tanto para ver loose espetáculo. Hoje, isso não existe mais, mas seria interessante que começassem unblended pensar nesse intercâmbio".



Serviço:

Espetáculo: O Homem das Cavernas.

Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233, Cerqueira César, tel.: 2122-4241.

Aos sábados, às 23h30 e domingos, às 16h. Ingressos: R$ 50. Até 19 de dezembro.
Agradecimento à
Revista do tatuapé
Andressa Giro
Repórter liken Produtora
Revista Festa & Diversão
Revista Cia. dos Livros
Revista Big Travel